A absurda proposta de censura ao livro "Caçadas de Pedrinho", do escritor Monteiro Lobato, foi motivada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) por suposto conteúdo racista.
Acompanho a posição da minha Casa, OAB, que defendeu que o Ministério da Educação reveja o parecer que recomendou restrições à distribuição em escolas públicas do livro.
Um abaixo assinado na internet, contra a restrição proposta pela CNE, já tem milhares de assinaturas. Não se pode negar que o crime desprezível do racismo, no Brasil, existe. Continuamente, é praticado de maneira dissimulada.
Ocorre que a política oportunista e eleitoral de alguns favorece o estímulo do ódio racialista - vide a questão das cotas raciais para o ingresso nas universidades, por exemplo.
Segregação, odiosidade, hostilidade, agressão... Frutos da política separatista que tentamos copiar do país mais racista do planeta: Estados Unidos da América.
Quem ganha com isso? Basta raciocinar.
Garantir a supremacia do interesse público sobre o particular, bem como forçar a discussão política e social quanto à forma de acesso, certamente não se dá pelo meio de leis segregadoras, nem pela censura estúpida.
Os agentes envolvidos na defesa do sistema racialista, desde o início da sua implantação, jamais apresentaram alternativas nem soluções para o grave problema, só babaquice e demagogia.
A política de cotas, seja no âmbito educacional ou social, deveria passar, prioritariamente, por critérios científicos. O problema é primordialmente social e econômico, não racial, como defendem oportunistas irresponsáveis que pretendem adquirir vantagens lubridiando parcela da população.
Evidente que as diferenças de renda e de oportunidade é que limitam o acesso ao mercado de trabalho e à educação superior. Todo este sistema de cotas é um artifício de mascaramento utilizado pela classe política para não enfrentar os problemas da educação e sociais de frente. Demagogia adicionada a um populismo barato.
Como explicar aos seres humanos de cútis branca, pobres, que jamais terão qualquer guarida do Estado segundo este sistema racial? Como explicar que pareceres técnico-científicos de nada valem se não estiverem compatíveis ao “achismo” da classe política e dos poucos oportunistas que brigam por regalias, sem jamais apontarem uma solução efetiva para o problema no país?
Como bem disse Arnaldo Jabor em sua crônica “O racismo hipócrita do Brasil”, de hoje, essa gente está “procurando cabelos de neguinhos, em ovos”. Segue o link: http://migre.me/20qkw
Será que irão proibir a obra "Branca de Neve e os Sete Anões"? Racialistas-parasitas de plantão, acordem! Talvez, o mal que estão fazendo para o país seja irreversível a curto ou médio prazo.
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