O ESTADÃO divulgou, na semana passada, que o Grupo de Trabalho Tocantins (GTT), criado pelo Ministério da Defesa, teria encontrado uma ossada em área do cemitério de Xambioá (TO), apontada por moradores como local de sepultamento de um guerrilheiro. Segundo o jornal, antropólogos e peritos continuam as buscas de restos mortais de militantes do PCdoB que participaram da guerrilha do Araguaia, ocorrida nos anos 1970 no sul do Pará.
A expedição deve concluir os trabalhos E nenhuma ossada de guerrilheiro foi encontrada, desde que foi instituído o atual GTT, faltando a confirmação do material que foi encontrado.
Na semana passada teriam sido encontrados alguns corpos, mas que, dificilmente, serão de guerrilheiros. Os corpos foram encontrados com restos de caixões e a estimativa é de que estivessem lá por cerca de quinze anos. Assim, considerando que à época da Guerrilha os corpos eram enterrados em sacos e que ocorreu na década de sessenta, obviamente não terão qualquer relação com o evento.
Mais do que um suposto resgate da “memória” e da “democracia”, como defendem algumas autoridades ao justificar tamanha investigação, penso que a real motivação tem cunho essencialmente financeiro.
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