A Procuradoria Regional Eleitoral no Estado do Rio propôs ação para cassar o mandato e declarar a inelegibilidade do prefeito do Rio, Eduardo Paes; do governador Sergio Cabral Filho; do deputado estadual Jorge Picciani; de Lindbergh Farias; e de Pedro Paulo.
Não causa surpresa, principalmente considerando que ao acompnahar a campanha destes aliados políticos, houve evidências muito fortes do uso da máquina pública para fazer campanha - exemplo, dia do comício de Dilma Rousseff na Cinelândia, onde havia uma grande quantidades de viaturas oficiais estacionadas próximo à ALERJ repletas de material de divulgação política. Tal fato pode ser verificado em denúncia formulada no Blog do Ricardo Gama http://migre.me/1QPR7
A ação movida pela PRE se fundamenta no uso e abuso dos poderes econômico e político dos candidatos.
O abuso apurado pela PRE-RJ ocorreu em um “Café da manhã”, no dia 15 de agosto de 2010, que divulgou e beneficiou as candidaturas de Pedro Paulo, Sérgio Cabral, Jorge Picciani e Lindbergh.
No dia, foram distribuídos lanches pela empresa Comercial Milano Ltda., que teria doado os alimentos. A mesma empresa fornece alimentação para a Polícia Militar do Estado do Rio.
Além disso, para o transporte de potenciais eleitores até o evento foram alugados 10 ônibus da Transportes São Silvestre S.A. - que detém a licença de 21 linhas de ônibus do município do Rio - , por R$300 cada; e 43 ônibus da Viação Verdun S.A. - que detém a licença de 7 linhas de ônibus do município do Rio de Janeiro, pelo mesmo valor cobrado pela empresa São Silvestre, sem qualquer ressalva sobre a quantidade de quilômetros rodados.
Há quem duvide da independência do Tribunal de Justiça para julgar esta ação.