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terça-feira, 12 de junho de 2012

FALTA ORDEM NA ORDEM


Sob o título “Wadih apoia ‘escracho’ a torturadores”, a Tribuna do Advogado desta semana publicou uma matéria informando que o presidente da Ordem dos Advogados, Seção do Rio de Janeiro, estaria apoiando oficialmente os “escrachos” praticados por militantes políticos, a exemplo do que ocorrera na sede do Clube Militar em março passado e recentemente nas residências de militares. Veja o link http://migre.me/9sgTM

A manifestação do presidente foi motivada por pedido formulado por pessoas ligadas ao movimento denominado Levante Popular da Juventude, que promove atos públicos inconsequentes tentando ridicularizar policiais e militares.

Não esperava outra atitude de nosso presidente, sinceramente. Desde de que se elegeu, dá mostras sucessivas de que suas atitudes dignas de esquerdopatas, dignas de petralhas, jamais deixaram de ser praticadas – e certamente não representa a vontade da maioria dos advogados inscritos na Ordem, cujas anuidades extremamente pesadas vêm sendo utilizadas invariavelmente em projetos políticos que pouco ou nada têm a ver com os interesses de nossa classe.

Curiosamente, poucos sabem que o presidente Wadih é fundador do Partido dos Trabalhadores e, entre outras coisas, certamente ungido por seu espírito “democrático”,  na qualidade de presidente e acompanhado de alguns aspones, chegou a se dirigir até a residência de um octogenário militar reformado, hoje advogado, para coagi-lo a informar sobre suposta localização de ossadas da região que envolveu o período histórico da Guerrilha do Araguaia.
Como fundador do Partido dos Trabalhadores e, ainda que desfiliado por mera convenção burocrática, Wadih dá provas diárias de que segue na militância contínua e ferrenha em prol dos interesses do seu partido. Suas eventuais pretensões políticas não deveriam ser suportadas mediante verba oriunda de arrecadação destinada ao atendimento dos inscritos e aos interesses de todos os Advogados e estagiários. Com este desatinado apoio oficial  a jovens imaturos, que reiteradamente são utilizados como massa de manobra por fanáticos da esquerda, ratifica seu posicionamento bem definido quanto às questões relativas ao período militar, defendendo a política de indenizações e inversão de valores éticos praticada a partir dos governos FHC e Lula – o que enseja a presença de objetivos político-ideológicos por detrás do empreendimento pretendido.
Insensatez total instigar jovens prejudicados intelectualmente a praticar atos criminosos Brasil afora, sobretudo porque para cada ato haverá consequências possivelmente maiores do que poderão suportar.

O presidente demonstra que não tem postura de líder! Um líder deve ser uma pessoa ética, de bom caráter, o que significa saber a diferença entre o certo e o errado e ter a coragem necessária para fazer a coisa certa. Como presidente de uma instituição da grandeza da OAB, deveria minimamente orientar e preservar aqueles jovens do Levante Popular da Juventude, ao invés de estimulá-los a praticar atos marginais que ofendem o verdadeiro espírito democrático. Wadih perde outra oportunidade de se mostrar como um verdadeiro líder de classe, sem o ranço dos tempos da militância sindicalista.

Tudo indica que a real pretensão do presidente é deturpar o espírito da Democracia. Se a classe dos advogados tivesse a oportunidade de ser consultada a respeito das intenções de Wadih, certamente decidiria por mostrar àqueles manipulados jovens histórias de violência dos lados da repressão militar e do terrorismo de extrema esquerda – tratamento isonômico em busca da “verdade histórica”. Teriam a oportunidade de conhecer, por exemplo, a história de ORLANDO LOVECCHIO, vítima de um atentado a bomba praticado pela guerrilha que lutava contra o regime militar, em 1968. Orlando perdeu a perna no célebre atentado ao Consulado dos EUA em São Paulo e, ainda hoje, em 2010, luta por justiça: como não é considerado uma vítima da ditadura militar, a aposentadoria que recebe é menor que a do autor do atentado que o vitimou e enterrou para sempre seu sonho de ser piloto de avião. Coerente? E o caso do soldado Mário Kozel, que teve o corpo destroçado no atentado a bomba ao Quartel General do II Exército, em São Paulo, onde estava de sentinela, cujos pais receberam a “polpuda” pensão de 60% do salário mínimo? Aqueles jovens arruaceiros – não passam disso!
Cediço que o cerne do regime democrático é a soberania popular, pois, do povo emanam todos os poderes, cujo exercício – e apenas o exercício – pode ser oficializado por seus representantes eleitos. Cediço, igualmente, que República é o regime em que o bem comum do povo está sempre acima de qualquer interesse particular. Nessas condições, a interpretação dispensada ao tema Anistia, por parte de entidades como a OAB, CASA DOS ADVOGADOS, entre outras, representa clara e direta ofensa ao princípio democrático e ao princípio republicano, que embasam toda a nossa organização política.
Toda imoralidade deve ser combatida, jamais incitada. O presidente Wadih Damous não menciona a possibilidade de serem apurados os atos dos criminosos do passado que foram premiados com verba pública (indenizados) e ocupam, hoje em dia, cargos importantes na administração mais corrupta de toda a história deste país, segundo a mídia. O presidente Damous estimula a crise da moral e dos valores que precisam ser resgatados em nosso país, efetivamente. Se pretendemos saber a verdade, basta lermos os jornais e revistas da época.
Como advogado, espero que meu presidente considere minhas opiniões, se retrate e reconsidere sua posição de apoiar oficialmente jovens esquerdopatas que somente promovem arruaças nas ruas.

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