Responsabilidade na parte que nos cabe na construção do progresso do Brasil, independentemente de cor, credo, profissão e posicionamento político.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Bolsonaro, CQC e a questão dos gays


Hoje pela manhã recebi em meu email um "alerta google" que aponta palavras pesadas, todas dirigidas à pessoa do deputado federal Jair Bolsonaro, oriundas do blog do CQC (Custe o Que Custar), da Band.
"Querido canalha", "defecando pela boca com sua brilhante linha argumentativa" e " personificação da babaquice, um de meus grandes arqui-inimigos" foram algumas das expressões utilizadas nos textos, lamentavelmente. Arqui-inimigo só por discordar da opinião? Propagação radical de ideias que estimulam a intolerância e autoritarismo, justamente fatores que o programa de televisão sempre vem combatento desde sua estréia - paradoxo que gera intabilidade social desnecessária. Nos remete àquela expressão do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
Não devemos desviar o foco do problema. A polêmica envolvendo a declaração de "palmada no filho meio gayzinho" teve peso muito maior que a política educacional do governo de impor padrões duvidosos. Deveríamos questionar, do mesmo modo, aquelas autoridades, pois são as mesmas que nos enfiam goela a baixo a nefasta política de cotas racialistas para ingresso nas universidades, outrora combatida pelo mesmo programa de televisão.  
Em que pese eu gostar muito do trabalho daquele brilhante grupo de jornalistas - ao menos até agora - evidente que o papel da imprensa foi deixado de lado por razões pessoais, talvez. A imprensa deve atribuir responsabilidades às autoridades, sob pena de ser uma medíocre omissa exercendo a função de relações públicas daqueles que de fato afundam o país - alguém solicitou aos representantes do governo o material mencionado pelo deputado, para que pudessem emitir opinião profissional e imparcial a respeito do tema? Penso que não. É mais fácil agredir e debochar, ser omisso no que convém. 
Devemos combater ideias, não as pessoas. Independentemente do "estilo" do deputado Jair Bolsonaro, gostem ou não foi ele quem levantou o debate a respeito da CARTILHA DE ESTÍMULO AO HOMOSSEXUALISMO nas escolas. Não se trata de ser homofóbico ou não, de tolerância. A questão é Educação, nossas crianças!
Senhores jornalistas, estamos perdendo uma excelente oportunidade de discutir de maneira séria e aprofundada este relevante tema. 
Link para as matérias comentadas: http://migre.me/2Nt0C e http://migre.me/2Nt6j 

2 comentários:

"Política sem medo" disse...

Gostei muito, mas muito mesmo das suas ponderacoes a respeito das falas do deputado Jair Bolsonaro,CHIVUNK JUS. Tambem repercuti la na comunidade do Facebook. Ate postei o Video pois entendo alertar os pais do que esta acontecendo e algo que precisa ser feito. Essa cartilha e videos de obcenidades e uma afronta a tudo aquilo que existe de bom nas familias e no seu relacionamento com os filhos. Alem disso e desperdicio do dinheiro publico com uma coisa desnecessaria pois sexo se aprende com a natureza. Falo do sexo sadio e sem aberracoes.

"Política sem medo" disse...

Ah, ia me esquecendo de dizer o quanto apreciei te-lo como um seguidor. E uma honra para mim. E adorei sua pagina com links importantes. Com sua licenca virei visita-lo sempre que possivel. Obrigada. Abracos, Tereza.

IMPORTANTE

Senhor Jornalista, a imprensa deve atribuir responsabilidades às autoridades. Caso contrário, será apenas uma omissa medíocre exercendo a função de relações públicas daqueles que afundam o país. Pense nisso!