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sábado, 28 de maio de 2011

Concursos do RJ terão cotas raciais. Quem nos salva do governador?

É lamentável deparar com notícia como esta nos noticiários, logo pela manhã, que nada tem a ver com resgate histórico, desenvolvimento social etc.

Reiteradamente foi discutido neste espaço - e comprovado - que o sistema não favorece quem quer que seja, apenas afunda a sociedade em ódio, segregação, desconfiança.

 As atitudes do governador demonstram que, lamentavelmente, o PRINCÍPIO DOGMÁTICO e os VETORES DE DEMOCRACIA, que condicionam o DIREITO e deveriam ser aplicados, não o são. Percebemos que o princípio da ciência jurídico-constitucional e a linhagem político-jurídica, na prática, estão aplicados diferentemente.

A quem interessa uma população desinformada, sem um mínimo de senso crítico sobre as atitudes dos seus governantes? A quem interessa uma série de profissionais despreparados, sem o mínimo de condições de questionar os seus pares ou àqueles com quem deverá ter relação direta de trabalho? A “ação de cotas” pretende, acima de tudo, garantir um ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO JUSTO E IGUALITÁRIO.

De igual modo pertinente a entrevista com o renomado Walter Williams. O economista afirma que as ações afirmativas prejudicam os negros ao reforçar estereótipos de inferioridade e defende a liberdade econômica como arma contra a desigualdade racial. Veja o que ele diz:

A melhor coisa que os brasileiros poderiam fazer é garantir educação de qualidade. Cotas raciais no Brasil, um país mais miscigenado que os Estados Unidos, são um despropósito. Além disso, forçam uma identificação racial que não faz parte da cultura brasileira. Forçar classificações raciais é um mau caminho. A Fundação Ford é a grande promotora de ações afirmativas por partir da premissa errada de que a realidade desfavorável aos negros é fruto da discriminação. Ninguém desconhece que houve discriminação pesada no passado e há ainda, embora tremendamente atenuada. Mas nem tudo é fruto de discriminação. O fato de que apenas 30% das crianças negras moram em casas com um pai e uma mãe é um problema, mas não resulta da discriminação. A diferença de desempenho acadêmico entre negros e brancos é dramática, mas não vem da discriminação. O baixo número de físicos, químicos ou estatísticos negros nos Estados Unidos não resulta da discriminação, mas da má formação acadêmica, que, por sua vez, também não é produto da discriminação racial.

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