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quinta-feira, 12 de maio de 2011

COTAS RACIAIS NO MERCADO DE TRABALHO


Esta criança não terá direito às cotas raciais porque é branca. Justiça?
Está sendo divulgado amplamente nos meios de comunicação que o Governo do Rio já estuda medida e número de vagas reservadas; negros são 52% da população.

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, disse que os concursos públicos no Estado do Rio de Janeiro devem ter vagas reservadas para a população negra - opinião nefasta que foi confirmada pelo governador Sérgio Cabral por meio de sua assessoria.

Segundo a ministra, a criação de um plano estadual de promoção da igualdade racial no Rio foi tema da conversa entre ela e o governador segunda-feira no Palácio das Laranjeiras.

"Na parte que se refere ao mercado de trabalho, o governador propôs que seja editado um decreto introduzindo, em todos os concursos públicos, a cota para negros", afirmou Luiza à Agência Brasil. "O que falta é um estudo para se chegar a um percentual que seja razoável, considerando a presença negra na população do Estado."

Duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) contestam as políticas de cotas nas instituições de ensino e devem ser julgadas este ano.

A quem interessa uma população desinformada, sem um mínimo de senso crítico sobre as atitudes dos seus governantes? A quem interessa uma série de profissionais despreparados, sem o mínimo de condições de questionar os seus pares ou àqueles com quem deverá ter relação direta de trabalho? A “ação de cotas” pretende, acima de tudo, garantir um ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO JUSTO E IGUALITÁRIO.


Várias são as perguntas sem respostas, até hoje:

 Como explicar o famoso caso dos GÊMEOS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, no qual um foi aceito pela comissão de seleção da UnB e o outro, não?

 Como explicar a orientação científica de que a RAÇA NÃO EXISTE, pois somos todos humanos?

 Como explicar para os seres humanos de cor de pele branca, POBRES, que estes jamais terão qualquer respaldo por parte do Estado?

 Como explicar que projetos idênticos propostos na Casa de Leis têm sua constitucionalidade, de maneira distinta, aprovada, ou não, pela autoria de proposição, sendo desconsiderado o que determina a Lei Maior?

 Como explicar que PARECERES TOTALMENTE TÉCNICOS, de autoridades em antropologia, história, sociologia e genética de nada valem se não estiverem compatíveis ao “achismo” da classe política e dos poucos oportunistas que brigam por regalias, mas jamais apontam uma solução efetiva para o problema?

 O que foi feito de concreto pelas universidades fluminenses, dentro de sua autonomia legal – ou pelo governo – para garantir igualdade de condições de acesso ao ensino superior?

 Como explicar que a VERDADE CIENTÍFICA está sendo posta de lado pela DEMAGOGIA POLÍTICA?

 E a falácia da REPARAÇÃO SOCIAL? Analisemos o seguinte exemplo: Em uma turma colegial cujos alunos são essencialmente filhos de pais com rendas semelhantes, que possuem o mesmo círculo social e condições financeiras. Estes alunos passarão, pelo menos, sete anos juntos, frequentando o mesmo ambiente estudantil, com os mesmos professores e com as mesmas condições de preparo. Mas, o Estado decidirá, quando forem prestar o vestibular, que aqueles que possuem a cor de pele politicamente incorreta – a branca –, por serem ancestrais dos antigos proprietários de escravos e donos de terras, não terão benefícios. Ao contrário, aqueles que possuem coloração de pele politicamente correta – a negra, amarela, vermelha etc – terão direito ao benefício das cotas, por uma questão de REPARAÇÃO HISTÓRICA, por serem descendentes de índios, escravos e de todas as etnias oprimidas pela elite branca.

Não há como discordar do professor Demétrio Magnoli, tão comentado nos autos, quando o doutor afirma ser uma incoerência que somente gerará o ÓDIO RACIAL, jamais a igualdade. Pura BRAVATA e DEMAGOGIA pregada por aqueles que se auto-intitulam “representantes das minorias”. Não têm argumentos que sustentem tal pretensão, nem sequer legitimidade, razão pela qual impõem seus ideais filosóficos e rotulam de racistas a todos que se oponham aos seus interesses, com hostilidade e intimidação.

Lamentável, governador.

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