Responsabilidade na parte que nos cabe na construção do progresso do Brasil, independentemente de cor, credo, profissão e posicionamento político.

sexta-feira, 19 de março de 2010

REFLEXOS DO SISTEMA DE COTAS



Este vídeo extraído do YouTube é bem didático no que se refere a esta questão do sistema de cotas.
Esta semana recebi dois jovens candidatos que, apesar da excelente pontuação no vestibular da UERJ, ficaram de fora, por não terem se autodeclarado índio e negro, respectivamente.
Pontuação altíssima e muito bem articulados, sendo que o primeiro (negro) estudou a vida toda em escola pública, com exceção do último ano. O segundo (índio), estudou nas particulares, mas com muito sacrifício. Suas vagas foram ocupadas por optantes das cotas classificados quase na 800ª colocação.
A quem interessa uma sociedade formada por profissionais medíocres?
Imperioso que o Poder Público atue com seriedade, de forma a cumprir, universalmente, seu dever constitucional de proporcionar ensino fundamental e médio de qualidade.
Evidente que as diferenças de renda e de oportunidade é que limitam o acesso ao mercado de trabalho e à educação superior.
Todo este sistema de cotas é um artifício de mascaramento utilizado pela classe política para não enfrentar os problemas da educação e sociais de frente. Demagogia adicionada a um populismo barato.
Como explicar aos seres humanos de cútis branca, pobres, que jamais terão qualquer guarida do Estado segundo este sistema racial? Como explicar que pareceres técnico-científicos de nada valem se não estiverem compatíveis ao “achismo” da classe política e dos poucos oportunistas que brigam por regalias, sem jamais apontarem uma solução efetiva para o problema da educação no país?
 A universalização do ensino universitário é uma conquista, mas o mérito deixou de ser o requisito primordial. A diferença de qualidade é uma realidade e muitos dos que têm diploma universitário continuam despreparados, embora pensem que isso os qualifica para exercer o poder.
A injustiça praticada pelo sistema de cotas é evidente. Seja para o aluno preparado que foi preterido, seja para os alunos despreparados, que estão fadados a serem eternamente orientados pela mente alheia, pois seus conselheiros é que conhecerão os problemas e disporão de bagagem cultural para implementar suas soluções - serão, de fato, escravos intelectuais.
Meu senso de justiça difere, em muito, deste pregado pelo governo e pela reitoria da universidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

COVARDIA CONTRA O RIO. COVARDIA CONTRA A EDUCAÇÃO. AONDE VAMOS PARAR?

Anônimo disse...

Voz em caixas de som de supermercado manda clientes negros saírem

Nova Jersey, EUA - Uma grande rede varejista se envolveu em uma polêmica racial nos EUA. Uma voz no alto-falante de uma de suas lojas, em Washington Township, no estado de Nova Jersey, ordenou que pessoas negras deixassem o estabelecimento, no último domingo.

“Atenção, clientes: todos os negros, saiam da loja agora”, disse a voz de homem, até ontem não identificada. Funcionários da loja imediatamente pediram desculpas também pelo alto-falante, mas isso não impediu a fúria de clientes e de grupos que defendem os direitos dos negros. “Quero saber quem foi, porque isso é um tapa na cara dos que ensinam a tolerância para as crianças. Se era uma piada, não teve graça”, disse Sheila Ellington, que estava na loja com uma amiga.

BONECA NEGRA MAIS BARATA

A administração da rede prometeu apurar quem fez o anúncio, que classificou como “irresponsável”. A polícia de Washington Township e a procuradoria do condado de Gloucester também anunciaram que estão investigando a identidade do racista.

A rede varejista já foi acusada de racismo em outras ocasiões. A mais recente foi há uma semana, quando foram publicadas fotos na Internet que mostravam uma loja, no estado americano da Louisiana, vendendo bonecas Barbie negras pela metade do preço das brancas. A empresa se defendeu dizendo que as bonecas negras estavam sendo menos procuradas por compradores.

A rede também foi condenada, no ano passado, a pagar indenização a dois motoristas de caminhão por discriminação racial. E ainda foi processada porque empregados latinos se queixaram de terem sido insultados por companheiros em uma outra loja.

IMPORTANTE

Senhor Jornalista, a imprensa deve atribuir responsabilidades às autoridades. Caso contrário, será apenas uma omissa medíocre exercendo a função de relações públicas daqueles que afundam o país. Pense nisso!