Responsabilidade na parte que nos cabe na construção do progresso do Brasil, independentemente de cor, credo, profissão e posicionamento político.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Razões da reconsideração - Comissão Especial da Lei da Anistia



Respondendo os diversos questionamentos sobre a razão pela qual reconsiderei a possibilidade de participar dos trabalhos na Comissão Especial da Lei da Anistia, informo que tenho obrigação de "prestar esclarecimentos", tão somente, ao juiz que preside a ação popular que suspendeu os pagamentos dos camponeses do Araguaia e a minha consciência - não a um grupo de parlamentares, com todo respeito. 
Percebo que anda faltando seriedade e compromisso com os bons valores em Brasília, a considerar alguns aspectos extremamente relevantes, mormente no que se refere a criação de uma Comissão da Verdade - referida por muitos - e com razão - como a "Comissão da Calúnia". Pretende-se dar poderes de CPI a uma Comissão totalmente parcial, que se mostra extremamente onerosa e radical.
Ainda ontem fui, ameaçado e xingado por um aloprado no twitter. Nada novo, considerando que despreparados daquela natureza se omitem... ou agridem.
Cada dia que passa estou mais certo em quem NÃO votar, em que pese não me considerar de esquerda, nem de direita. Entenderam, "cumpanheros"?

2 comentários:

Anônimo disse...

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

É impressionante como a Comissão da Anistia pode surpreender mesmo aos mais céticos.

De repente, eis um novo ou uma nova premiada com a bolsa–anistia. Alguns questionarão se ela possui uma cornucópia de ouro, e distribui benesses a esmo, ledo engano, apenas para os guerrilheiros e terroristas (e descendentes) que lutaram para implantar o comunismo no Brasil (1964/1985), e para alguns simpatizantes; como a Norma Benguel, e outros, nem tanto, como o Glauber Rocha, e alguns sortudos, ao talante da Comissão. Quanto à cornucópia, é verdade, possui (o governo já gastou cerca de R$ 3 bilhões) e tem quebrado o galho de muita gente.

É evidente que o nativo inzoneiro é chegado a uma vantagem sem fazer força, por isso, existe uma fila de pretendentes ao butim, e a Comissão não se faz de rogada, se possível, como no caso do cineasta, montou uma barulhenta pantomima para conceder o óbolo (o julgamento do processo se realizou no Teatro Vila Velha, no centro da cidade. Durante a sessão que foi aberta ao público foram exibidas cenas de filmes que notabilizaram o cineasta baiano, além da realização de um ato do Bando de Teatro Olodum) e, ao mesmo tempo, deu um chute (mais um) nas canelas dos contra - revolucionários de 1964.

Recentemente, no Dia Mundial da Mulher, a Comissão para marcar presença saiu beneficiando diversas “damas”, assim como, por meio da “Caravana da Anistia”, vasculhou a região de Xambioá e arrebanhou 44/45 camponeses “que haviam sido presos e torturados pelos boçais militares durante as ações de busca e captura dos inocentes guerrilheiros”.

“Os torturados” foram beneficiados em setembro do ano passado por ato da Comissão da Anistia, e chegaram a receber a aposentadoria no valor de dois salários mínimos, mas em seguida o benefício foi suspenso por decisão liminar do TRF - 2.

O advogado João Henrique Nascimento de Freitas, um dos autores da ação popular que suspendeu o pagamento da indenização, “acredita que as anistias concedidas pelo Ministério da Justiça são decididas sem critério e estão gerando enriquecimento de ex - perseguidos da ditadura militar (1964-1985)”.

Agora, em novo assalto aos cofres públicos a “Comissão Especial da Lei da Anistia” deverá restabelecer o pagamento do benefício de aposentadoria aos camponeses torturados durante o regime militar por, supostamente, terem participado da Guerrilha do Araguaia.

As indenizações são polpudas e as pensões gratificantes, ainda mais sem o peso morto do Imposto de Renda. Por isso, pela facilidade de ter o seu pedido atendido pela altruística Comissão, os pretendentes surgem aos borbotões, é como se fosse aberta uma porteira e a manada de pedintes acorressem para abocanhar sua parte.

As ações beneméritas daquela impoluta, intocável e imbatível Comissão são de domínio público, e quando ela decide, está decidido (o Ministério Público nem contesta), mas volta - e - meia algumas decisões são surpreendentes, e nos deixam de queixo caído, pelo inusitado elenco de motivações alegados pelos pretendentes da premiação.

É, meus preclaros amigos, a Comissão foi criada para e com uma finalidade, e vai cumprindo, doa a quem doer, custe o quanto custar (até agora, quase três bi).

Brasília, DF, 29 de maio de 20

Anônimo disse...

Parabéns, Doutor!!!
As pessoas sempre se questionam para onde vai o dinheiro dos impostos caros que pagamos. Questionam os políticos no poder. Não sabem o mínimo dos seus direitos e deveres...
É por isso que agradeço a existência de pessoas como vc que ainda lutam por um mundo mais justo. Sua ação pretende que o Ministério Público, que teoricamente seria o fiscal da lei, apure o que está sendo feito com todo esse dinheiro público. Isso deveria ser questionado por todos e não só por essa ação.
Vc sempre terá meu apoio!!!
Seja brasileiro não desista nunca!!!
Sua fã n°1 Luca.

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