Responsabilidade na parte que nos cabe na construção do progresso do Brasil, independentemente de cor, credo, profissão e posicionamento político.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A HOMILIA DO PADRE PAULO RICARDO

Interessante texto que faz pertinentes críticas ao PNDH3.

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A HOMILIA DO PADRE PAULO RICARDO


Circulou na internet um dos mais candentes libelos contra o famigerado PNDH. Foi a Homilia pronunciada no dia 31/01/2010, pelo Padre Paulo Ricardo.
Muitos, empolgados com aquela oportuna pregação, nos alertaram para a sua clareza e contundência. Perdoem, demoramos (12 de abril) a beber daquela inesgotável fonte de verdade e cristalina denúncia.
Ao altear a voz contra o astuto conteúdo do PNDH, o sacerdote desnudou mais do que as barbáries
contidas na “Constituição” do lulo – petismo, ele colocou a nu as intenções da canalha que produziu
o instrumento que, aprovado, será o caminho de dominação de uma sociedade sem rumo.
Contudo, vale uma óbvia consideração. É a de que sempre existe um mentor, um beócio por detrás
de qualquer idéia, por esdrúxula que seja, e assim, vez por outra nos quedamos estupefatos, diante
de algumas sugestões indigestas de mesmo quilate.
Qualquer pessoa, eventualmente, se depara com propostas ou com idéias estapafúrdias ou mal -
intencionadas, e, felizmente, impede ou demove o seu autor de prosseguir com a imbecilidade. Na
maior parte das vezes, os argumentos são o suficiente. Desse modo, pessoas responsáveis impedem
ou aniquilam no nascedouro, o surgimento de alguma nefasta ação ou medida equivocada, que
posta em execução traria aos demais, boçais conseqüências, e ao seu propugnador, o ônus da
responsabilidade.
Mas voltemos ao PNDH.
Hoje, desnudado o monstro, excomungado o demônio, apressam – se os seus condutores maiores, a
nefanda Casa Civil da Presidência e a abominável Secretaria dos Direitos Humanos em alegar falhas
e maus entendimentos, e se comprometem a remendar o ditatorial texto. Porém, o diabo é tão feio
que não haverá remendo capaz de consertá - lo.
Em decorrência, atrevemo – nos a dirigir nosso foco para o lado da responsabilidade. Senão
vejamos:
Entendido por todos que o documento, com pai e mãe, não escondia a pretensão de atropelar em
várias instâncias e com amplo espectro as liberdades de ir e vir, a liberdade de expressão, o livre
arbítrio, o direito religioso, e outras restrições contidas em suas linhas, e muito mais, além de
repassar para o Executivo, atribuições ditatoriais (tal qual ocorreu na Venezuela de Chávez),
cumpria à sociedade responsabilizar os nefandos autores por esta explícita tentativa de lesa –
pátria.
É incrível que a sociedade, frente a tal disparate, após comprovar as ignomínias do PNDH e as
maléficas intenções de seus autores, que embora revoltada e indignada, nada faça, e tudo passe em
“brancas nuvens”, sem apontar o dedo da justiça para os perpetradores desta vergonhosa tentativa.
Meus senhores é verdade que uma mente distorcida deu início ao monstro, mas devemos considerar
que, sem impedimentos, ele foi seguindo em frente, sempre avalizado por outros agentes, que o endossaram e sabe – se lá que outras contribuições arbitrárias não acrescentaram ao terrível
documento, que com todos os seus “effes” e “erres” chegou ao presidente ....que não leu e assinou,
ou, assinou e não leu. A ordem dos fatores não altera a irresponsabilidade.
Apesar do acinte, do clamoroso deboche que demonstrou ser o 3º PNDH, entendido como uma
agressão à vigência democrática, ridiculamente, ninguém sentará no banco dos réus para explicar –
se, de “como” e “o que” pretendiam com a aprovação da vistosa bulha.
Logo, concluímos que esta é uma sociedade solidária, pela omissão, com a conhecida e festejada
impunidade.
Eita sociedade sem compostura.
Brasília, DF, 13 de abril de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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IMPORTANTE

Senhor Jornalista, a imprensa deve atribuir responsabilidades às autoridades. Caso contrário, será apenas uma omissa medíocre exercendo a função de relações públicas daqueles que afundam o país. Pense nisso!