Responsabilidade na parte que nos cabe na construção do progresso do Brasil, independentemente de cor, credo, profissão e posicionamento político.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

OTIMISMO

Decidi postar um artigo escrito pelo colega de profissão, que milita em Belo Horizonte, chamado Marco Túlio.
Foge dos assuntos jurídicos costumeiramente postados no blog, mas considero de grande valia para todos os que se cobram, diariamente, alcançar a perfeição quando não há necessidade. O momento para reflexão é muito oportuno.
Espero que seja de alguma valia.





Por que é tão difícil ser otimista?

Algumas ponderações dos motivos que levam uns a ter tanta dificuldade em sorrir para a vida e deixar a vida sorrir de volta.
A personalidade de cada um é moldada segundo a cultura da sociedade na qual está inserido, bem como as experiências de vida que acumulou. É natural que num contexto de alta competitividade e comparação, a pessoa se sinta sempre pressionada e insegura. Viver numa sociedade capitalista implica nunca se satisfazer completamente, desejando e consumindo cada vez mais. Ora, desde quando ser bom não é o bastante? Precisamos ser os melhores para nos sentir bem com nós mesmos, pois, do contrário, sempre haverá uma imperfeição a ser corrigida.
O que faz com que alguém comemore como nunca receber uma medalha de prata, enquanto outros lamentam não ter conseguido o ouro? Uma coisa é não deixar de se aprimorar e confiar no próprio potencial. Outra é se sentir mal por não ser o melhor, ou ter tudo o que quer. Por que tomar uma decisão é tão fácil pra uns e difícil pra outros? Talvez porque uns pensam no que irão ganhar, ao passo que outros preferem pensar naquilo que perderam.
Não se trata de medir-se sempre pelo que está abaixo de si: não lamentar uma perda porque outros estão em situação pior. A situação de cada um varia, tais quais os motivos que podem chateá-lo.
A situação de tristeza é um estado anômalo. Ninguém vem ao mundo para sofrer e procura incessantemente motivos para se aborrecer. Será que não? Possivelmente seja mais cômodo não criar expectativa, se fazer de vítima ou evitar a felicidade extrema, por medo de sentir o oposto logo a seguir.
E será que não podemos celebrar o carro popular por não termos condição de comprar um importado? Será que não podemos apreciar um prato de feijão com arroz por não dispormos de um banquete todos os dias? E será também que faz tão mal sonhar com vôos futuros, enquanto se celebra as conquistas presentes?
Aquele que se contenta com a mediocridade perde a motivação, assim como aquele que só valoriza o que está acima nunca estará plenamente satisfeito. Uma criança pode estampar o maior dos sorrisos ao ganhar uma bicicleta, ou esboçar uma reação de tristeza caso esperasse um jet-ski. Tudo irá depender do contexto e da forma com que ela se acostumou a ver as coisas.
Já reparou o terrível hábito que temos de somente dar valor às coisas quando estamos na iminência de perdê-las? Sentimos uma grande carga de culpa quando temos a sensação de não ter dado a devida importância a certas coisas ou pessoas. Ninguém deve se prender a uma só conquista e se limitar a revivê-la constantemente. Mas isso também não significa que o passado deva ser esquecido. Muitos casais brigam e se separam, ficando apenas com as recordações dos motivos que ensejaram o rompimento do vínculo afetivo. Às vezes, relacionamentos de anos são resumidos a episódios curtos.
De fato, algumas coisas devem ser esquecidas e outras lembradas. A dificuldade repousa na escolha do que escolhemos manter vivo na memória. Tentar enxergar o lado positivo das situações, pretéritas e atuais, demonstra um forte interesse em se buscar a felicidade. Quem só consegue visualizar motivos de aborrecimento e tristeza acaba tendo dificuldade para sorrir. A felicidade é nossa maior meta. Tenha certeza de atribuir a devida relevância a um fato que lhe retire a paz de espírito, pois nem tudo que acontece à nossa volta merece nosso humor.( http://www.jurisway.org.br/ )

Um comentário:

luciana lauria disse...

"Tentar enxergar o lado positivo das situações, pretéritas e atuais, demonstra um forte interesse em se buscar a felicidade." Acho que eu já te disse isso!!! hahahahahah Espero que realmente vc não apenas leia, mas que pratique essas palavras!!! BOA SORTE!!! Beijooooo
Luciana

IMPORTANTE

Senhor Jornalista, a imprensa deve atribuir responsabilidades às autoridades. Caso contrário, será apenas uma omissa medíocre exercendo a função de relações públicas daqueles que afundam o país. Pense nisso!